Não é novidade que a China vem tentando ampliar as relações comerciais com o Brasil. A interdependência entre as relações políticas e econômicas no cenário internacional deixou de ser uma dúvida, uma possibilidade, para se tornar uma certeza. O fluxo econômico e comercial entre as nações crescem de forma notória, podendo ser notados na forma de investimentos estrangeiros diretos, nos resultados comerciais e no movimento de serviços.
As vendas do Brasil para a China, são em sua grande maioria, produtos de baixo valor agregado (matérias-prima e produtos semimanufaturados), e a China exporta para o Brasil, principalmente, manufaturados.
O Brasil e a China estão entre as principais economias em desenvolvimento, juntamente com os outros países do BRICS. Esses países apresentam problemas semelhantes, como a dimensão territorial e as desigualdades sócio-econômicas. São países de economia complexa e com grandes oportunidades de crescimento, mas também grandes desafios e problemas.
A relação comercial que vem sendo construída ao longo dos últimos 13 anos entre Brasil e China tem plenas condições de exemplificar o crescimento desse fluxo. Os dados relativos ao fluxo comercial não desmentem: no ano de 2000, o resultado da corrente de comércio entre Brasil e China foi de U$ 110,96 bi enquanto o valor fechado para o ano de 2012 para o mesmo indicador foi de U$ 465,73 bi.
Esses dados representam não apenas o crescimento das relações comerciais entre Brasil e China, mas também a construção de uma parceria comercial que tem gerado resultados, até então, positivos para as duas nações.
Mas alguém pode questionar que a corrente comercial não é o melhor indicador para demonstrar a relação comercial entre Brasil e China. Então, em termos comerciais, caberia verificar o resultado das exportações e importações, que aumentam cada vez mais. A cooperação técnico-científica é um outro campo que revela a força dos laços entre brasileiros e chineses, como o programa CBERS.
O Conselho Empresarial Brasil – China (CEBC) tem estudos e entrevistas que comprovam o tamanho e a relevância da participação chinesa não apenas no comércio, mas também no estabelecimento de empresas no Brasil e da realização de investimentos (produtivos) e parcerias estratégicas e técnicas em diversos setores da atividade produtiva e científica brasileira. Portanto, diante do que foi brevemente exposto, as evidências nos levam a crer que o adensamento das relações comerciais entre Brasil e China são, por enquanto, benéficos e necessários.
Segundo um ministro do governo brasileiro, o encontro se trata de um “esforço de aproximação”. Uma das principais preocupações da China é garantir segurança alimentar e energética. Para isso, o aumento das transações comerciais com países da América Latina é considerado estratégico.
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Por Manuella Miz – Direto de Pelotas – RS, Brasil.
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