A China, assim como os países da América Latina, buscam paralelamente fortalecer suas economias com finalidade a suprir suas necessidades econômicas, sociais e tecnológicas. O primeiro visando abastecer os fornecimentos de recursos naturais, no qual a América Latina é abundante. Os demais, usando seus recursos naturais como moeda de troca por know-how, mercado consumidor, tecnologia, manufaturados e apoio no que tange a assuntos internacionais. Garantindo uma parceria de ganho mútuo (win-win).
Com a formação desta nova parceria comercial da China, algumas dúvidas sobre a real pretensão do governo chinês quanto aos mercados em desenvolvimento foram levantadas. Estaria, somente, interessada em commodities, ou a China, tem como objetivo principal a criação de parcerias para gerar zonas de influência?
Pelo sim ou pelo não, os especialistas afirmam que: certamente os dois. A despeito da queda no nível de crescimento dos últimos meses, a China cresce a um nível acelerado e praticamente constante. O país, embora suas dimensões continentais, não detêm – em quantidades consideráveis – diversos e fundamentais recursos naturais; ferro, cobre, petróleo e madeira, entre outros. Além da grande demanda por recursos naturais, em paralelo a sua busca por fortalecer e expandir suas zonas de influência e de acordos bilaterais, baseando-se nas relações de benefícios mútuos.
Mesmo com o foco no pais do Dragão, a relação é extremamente benéfica para a América Latina também. A China tornou-se o principal destino para as exportações de muitos países da América Latina como, Argentina, Brasil, Costa Rica, Cuba entre outros.
Com base nos dados levantados sobre a parceria formada, ainda questiona-se: A parceria terá longa duração? E quando a “fome” por commodities da China diminuir potencialmente, como ficarão os países da América Latina? A América Latina, com abundância de recursos, continuará a fornecer a quantidade necessária de matéria-prima para abastecer o grande projeto ascendente de desenvolvimento chines? Caso haja uma dependência implicará um senso de desigualdade e uma falta de sustentabilidade: a América Latina está caindo em velhos hábitos de dependência excessiva de exportação de produtos primários enquanto a China move-se para a progressão do desenvolvimento industrial e manufatureiro.
Quanto aos países da América Latina que têm visto a China tornar-se rapidamente o seu principal destino de exportações, é imperativo desenvolver um entendimento com mais nuances da economia política específica da demanda de commodities chinesa. Ambos os lados devem, também, estar conscientes de como a linguagem Sul-Sul e as relações de ganho mútuo alimentam potencialmente expectativas demasiado otimistas de sustentabilidade da demanda de commodities em longo prazo.
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Por Felipe Alexandre – Direto de Florianópolis, Brasil.
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