Além dos temas que norteiam a crise financeira, um dos principais temas debatidos na última reunião do G20, em Brisbane, na Austrália, foi o conflito na Ucrânia, bem como os desafios para adotar medidas que possam por fim na instabilidade na região.
Dentre as discussões acerca o assunto, o presidente norte-americano Barack Obama fez alfinetadas sutis à posição adotada pela China, diante o conflito.
Vale ressaltar que a posição da China tem se mantido pró-Rússia mesmo que não explicitamente declarada, visto que o leste da Ucrânia é uma região riquíssima em gás, o que é interessante economicamente para o país, além de ser estratégica geopoliticamente em termos de segurança regional e bandwagoning (equilíbrio de poder; equiparando-se aos EUA, por meio da aliança com a Rússia).
Além disso, a China e a Rússia possuem um acordo de fornecimento energético, o “Força da Sibéria”, um gasoduto de 4.000km² que se encontra em territórios russos que suprirá boa parte das demandas chinesas por energia, o que pode explicar também a posição adotada pela China até o momento.
A posição da China é oficialmente “neutra” diante do conflito na Ucrânia embora seus interesses econômicos e geopolíticos de certa forma sejam determinantes na hora de escolher um lado, extraoficialmente.
Diante disso, na reunião do G20, Xi Jinping afirmou o compromisso de auxiliar no que for preciso para a resolução do conflito, da melhor e mais pacifica forma, porém não se estendeu muito no assunto.
Ainda, afirma que confia na capacidade russa de encontrar a melhor resolução para o conflito na região, e classifica o conflito como sensível e complicado de se resolver.
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