Um comunicado vindo do ministério das Relações Exteriores na semana passada (31/10) anunciou o envio de militares do Exercito Popular de Libertação para a Libéria a fim de ajudar a combater o ebola que se espalha cada vez mais no país. Este foi um pedido concedido, feito pelas Nações Unidas.
Cerca de 5 mil pessoas no mundo já foram mortas pela doença. Como a China estava recebendo críticas por não ajudar, o que não acontecerá mais. Pela primeira vez, a China envia uma unidade inteira de forças de prevenção de epidemia ao exterior, junto com a ajuda da equipe de saúde militar.
Levando em consideração que a China é o maior parceiro comercial da África nos últimos tempos, a necessidade chama e a China responde. O crescimento econômico da China se deve bastante aos países da África Ocidental, então, eles não ficarão de lado e isso se comprova com a frase de Lin Songtian (diretor-geral do Departamento de Assuntos Africanos no Ministério): A assistência da China não vai parar até que a epidemia de Ebola seja erradicada na África Ocidental.
Inicialmente, a ajuda será dada por meio do Esquadrão do Exército que tem experiência no enfrentamento a doenças de surto, por exemplo, em 2002, a Síndrome Respiratória Aguda Grave. Para auxiliar os pacientes com Ebola, será construído um centro de tratamento com 100 leitos na Libéria. Este é a primeira instalação em um dos países que mais está sofrendo com esta epidemia. Em uma entrevista dada para uma jornalista em Pequin, Lin a informa que este centro médico será aberto em um mês e 480 profissionais da saúde estão de plantão para atender a demanda de pacientes com Ebola.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) relatou um total de 4.920 mortes em seu novo balanço semanal (dados até o dia 27 de outubro) e aproximadamente 13.700 casos. Foram detectados deste março casos de Ebola em oito países, sendo eles Guiné, Libéria, Serra Leoa, Espanha, EUA, Nigéria, Senegai e Mali. Nigéria e Senegal já estão livres da doença.