Pingyao: a cidade mais chinesa das
cidades chinesas
Quem nunca sonhou em ser o Marty McFly e ter um DeLorean estacionado na garagem de casa, hein? Consegue imaginar que maravilha ser amigo de Facebook do Doutor Emmett Brown e poder emprestar de vez em sempre nada mais nada menos do que uma máquina do tempo? Huuummm… Espera um minuto! Que cara é essa? Se você está lendo esse post e não sabe quem são o Marty e o Doc, pode parar aqui e agora. E corre comprar a triologia “De Volta para o Futuro” nas Lojas Americanas mais próxima, pessoa estranha! Continuando, e agora falando do que mais interessa: Pingyao!
Enquanto infelizmente ainda não nos é possível viajar no tempo e ver com os nossos próprios olhos como era viver antigamente (antigamente meeesmooo e não 10, 20 anos atrás…), só nos resta visitar todos os museus interessantes que cruzarem nosso caminho e torcer para que eles consigam fazer essa ponte apropriadamente. Ou então torcer para que uma cidade-museu entre no seu roteiro mesmo que sem querer! Cidade-museu? Que raio é isso? Bom, não existe um significado oficial para essa expressão (será que fui eu quem inventou isso?), mas numa explicação boboca pode-se dizer que cidade-museu são cidades tão incríveis, tão cheias de história e cultura, que são praticamente um museu a céu aberto! Exemplo? Roma! Querem outro? Atenas! Mais um? Pingyao! Onde? Pingyao, gente, relíquia viva da China! Nunca ouviram falar nessa cidade antes, não? Ótimo! Esse então será o meu desafio de hoje: apresentar essa jóia do Oriente a vocês!
Pingyao é uma m-a-r-a-v-i-l-h-o-s-a cidade chinesa de cerca de 40 mil habitantes, localizada entre Pequim e Xi’an (a cidade dos guerreiros de terracota…). É nela que está localizada a mais bem conservada muralha de toda a China, datada do século 14. Para ser mais exata, Pingyao é a última cidade chinesa que se conserva completamente cercada por uma muralha, com cerca de dez metros de altura e 72 torres de vigilância distribuídas em mais de seis quilômetros de extensão. Lendo isso parece que a grande atração da cidade é a tal da muralha, certo? Errado! A muralha é “só” mais um detalhe! Pingyao é muito, muito mais do que isso!
Essa antiga cidade foi fundada no período do rei Xuan durante a dinastia Zhou há 2.700 anos. A história conta que a cidade é sede do governo distrital desde sempre (mais exatamente desde 221 a.C.), e até hoje mantém as estruturas arquitetônicas das dinastias Ming (1368-1644) e Qing (1616-1911). Traduzindo em miúdos, essa cidadezinha encravada no meio do nada é um dos poucos lugares onde ainda hoje é possível ser transportado ao passado e conferir de perto como eram as cidades chinesas no auge dos tempos imperiais.
Casas construídas com tijolos de barro na cor cinza (3800 cadastradas, sendo que 400 estão em seu estado original!), ruelas de paralelepípedos e centenas de luminárias vermelhas (quer coisa mais chinesa do que isso?) compõem o cenário. E apesar de vez ou outra a gente ter cruzado com um grupo de turistas barulhentos, Pingyao foi a cidade chinesa que mais nos transmitiu paz e tranquilidade.
Por isso foi quase impossível imaginar que tempos atrás Pingyao foi um importante entreposto comercial chinês. Dizem que a cidade floresceu bastante durante o reinado das dinastias Ming e Qing e que foi lá que a casa de câmbio Rishengchang, o primeiro banco na China contemporânea, nasceu. Ou seja, Pingyao já foi o centro financeiro da China!
Até que em meados do século XX, a cidade se acalmou. Todo esse agito infelizmente perdeu força (vulgo investimentos, empregos…), mas a cidade felizmente permaneceu intacta. E é por isso que Pingyao parece de mentira: todas as grandes construções que outrora foram importantes, hoje em dia são hotéis ou pensões com entrada pela rua, e um pátio interno (as vezes charmoso, as vezes não charmoso…), onde se localizam os quartos. Outras são comércios como restaurantes ou casas de chá.
Outorgada patrimônio da humanidade pela Unesco em 1997, Pingyao tem dezenas de templos confucionistas e budistas e mansões milenares super preservadas abertas ao público. A Secretaria de Turismo da cidade oferece um ticket único com validade de dois dias que dá acesso a maioria dessas atrações (são 18, além da muralha claaarooo) por 150 yuans (aproximadamente US$ 25).
Se vale a pena comprar esse joint ticket e visitar as dezenas de atrações Pingyao oferece? Minha resposta é… Não sei! Nós não compramos… E sabem por quê? Porque muito mais bonito e interessante do que qualquer templo que a gente pudesse conhecer, foi poder ter a chance de se perder nas ruelas da cidade, de conhecer onde a população vive, de comer o que eles comem, de caminhar por onde eles caminham etc etc etc. Porque Pingyao, pessoal, é uma cidade-museu no sentido mais emocionante da expressão!
Fonte: De casa para o mundo.
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