Duas economias com bastante influência no mundo, pertencentes ao grupo de países emergentes, Brasil e China, reforçaram ainda mais os laços que os unem. Em Brasília, nesta última semana, após uma cerimônia, a presidente brasileira, Dilma Rousseff e o presidente chinês, Xi Jinping, assinaram uma nota diplomática com 32 acordos.
Dentre esses acordos, um dos teores foi cultural, ampliação dos números de estudantes chineses no Brasil e o de brasileiros na China. Mas o foco dos acordos foram na economia: compra de aviões, instalações de hidroelétricas, participação conjunta em exportações petrolíferas.
Além disso, a presidente Dilma Rousseff apresentou em entrevista coletiva um pacote de investimentos diretos e linhas de crédito prometido pelos chineses. O governo Asiático prometeu até US$35 bilhões de dólares em recursos de longo prazo para o Brasil e a América Latina.
O que deu para perceber nesta última semana, além de assinar os 32 novos acordos com o Brasil, a China também fechou um empréstimo bilionário para a Argentina, país que tem a fama de não pagar dívidas. Também estão criando um fundo específico para financiar ações de infra-instrutora do Caribe, chegando a um total de US$20 bilhões de dólares.
A China está criando laços muito fortes com a América Latina, se aproximando cada vez mais. Qual será o próximo passo?